Um ultimo soneto!
Locomotiva desenfreada,
com hora marcada,
pra próxima parada,
sem tempo para trombadas.
Um leve beijo...
de um amargo desejo,
de te deixar sem jeito,
após o sofejo.
Por que me seduzes deste jeito?
Não vês que tua ira não levará a nada?
Por que não andamos juntos na mesma estrada?...
Encho meu peito...
tum dum, tum dum, tum!
E embarco no Expresso 77!
dos Santos
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