As borboletas nela pousaram,
e se despediram em um leve bater de asas.
Ela era uma semente que caiu no solo e germinou,
seus galhos se fortaleceram e se enraizou.
Deu belas flores e como de costume seguindo um instinto natural,
deu frutos.
Mas o inverno chegou,
pelo inferno passou.
e ironicamente em meio ao calor,
sentiu o frio da solidão.
Seu caule secou,
por vida... clamou, chorou, gritou.
E em um último olhar viu aquela que se despedira,
a borboleta voltou.
e com alegria em voar as vezes tão bruscamente,
mas tão suave eram seus bater das asas,
que vida nela encontrou.
Sinto os ventos do sul de volta à soprar,
e eles vem anunciar que a chuva logo virá,
e a primavera vai chegar!
dos santos
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